Barro, ou Filipe Barros, nome de batismo, está na labuta há mais de 10 anos. Cantor, compositor e produtor, Barro ficou conhecido por seu trabalho no sexteto pop Bande Dessinée, de Recife. Até que decidiu embarcar em um trabalho solo.
Miocárdio, o disco de estreia, foi lançado em plataformas de streaming em 2016. O disco traz a colaboração e a participação de amigos. Na produção, o músico paulistano Gui Amabis. Também aparecem aqui e ali o baixista Dengue, do Nação Zumbi; a colombiana Catalina García, do Monsieur Periné; Juçara Marçal, da banda paulistana Metá Metá; e Lisa Moore, da banda canadense Blood and Glass, entre outros.
O resultado é um disco bem cuidado, que mescla elementos acústicos e eletrônicos. Como ele mesmo diz em seu site, Miocárdio sintetiza influências da sua cultura com uma sonoridade pop. Pop este de múltiplas vozes – há versos cantados em inglês, italiano (a linda versão de Vai, com a cantora Serena Altavilla, um dos maiores expoentes da cena indie da Itália), espanhol e francês.
“Eu gosto muito de música pop. Eu vejo como um ambiente rico de criação, que traz uma ideia de arranjos, de composição e de timbragem não como algo descartável, pasteurizado, mas como algo refinado.” – para o JCOnline
Você ouve Vai (a versão italiana), Volver, com Catalina García, e Nouvelles Vagues, com Juçara Marçal.
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