Calma lá. Eu pesquiso sons, mas confesso que não consigo, sozinha, dar conta de tudo o que é produzido – em espanhol – no mundo. O que dá para dizer que eu ouvi coisas muito boas este ano. Despacito, com certeza, não é uma delas – me desculpem os fãs da canção.
iLe, a irmã mais nova do duo do Calle 13, foi uma das grandes surpresas. O irmão dela, Residente, que agora segue carreira solo, foi outro que surpreendeu e, pelo que tenho acompanhado, vem lotando todos os espaços na América Latina por onde tem passado.
A banda argentina El Mató, na minha opinião, fez um dos melhores discos do ano. Daymé Arocena, que já tinha chamado a atenção no primeiro álbum, lançou um segundo impecável. A lista é grande, acreditem. Selecionei algumas canções que me parecem as mais significativas de 2017.
Espero que vocês curtam. Ah, tem uma Mercedes Sosa na lista. Na verdade, um cover belíssimo de Volver a los 17, feito pela banda mexicana-americana Santa Cecília.
Musique pour tout le monde 